12/09/2014
Meio ambiente e a sabedoria da idade

VIVENDO E APRENDENDO...

Na fila do supermercado uma senhora coloca suas compras na sacola plástica.

O jovem do caixa lhe diz:

-A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente.

 - Quando eu tinha a sua idade, não havia essa onda verde.

 - Esse é exatamente o problema hoje, senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.

- Realmente, a minha geração não se preocupava muito com o ambiente.

Porque naquela época, as garrafas de leite, de refrigerante e de cerveja eram de vidro e devolvidas à loja, que mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas, e os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas umas tantas outras vezes.

Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. caminhávamos até o comércio, em vez de usar o carro para percorrer dois quarteirões.    As fraldas de bebês eram de pano e lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. A secagem das roupas era feita pelo vento e pelo sol, não por máquinas bamboleantes de 220 volts. As ecológicas energias solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas.

Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Não se trocava um tênis ou um sapato antes que ele estivesse bem usado.

Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão que logo será descartado por outro menos defasado.

Quando embalávamos algo frágil para o correio, usávamos jornal para protegê-lo, e não plástico bolha ou pellets de plástico que duram 5 séculos para se degradar.   Não se usava motor a gasolina apenas para cortar a grama. Era um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam à eletricidade.

Bebíamos diretamente do filtro, num copo de vidro, quando estávamos com sede, em vez de usar copos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.   Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra.  

Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todo o aparelho descartável só porque a lâmina ficou sem corte.      

Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos.  

E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.  

Então, meu filho, é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não queira abrir mão de nenhuma das facilidades que a cada dia esgotam o nosso pequeno planeta.  

 


net (sem identificação possível do autor)

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