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Calouros em desfile, lá na fábrica

Calouros em desfile

Pra esquecer esta era tão sem atrativos vamos recordar um do passado. O clube do União e o CRM da Fábrica promoveram seus programas de calouros. Para o União, o animador de calouros era o Frango, apelido este do filho do Senhor Inácio Soares. Na Fábrica tivemos como animadores a dupla Elenice Albino e o Pirilo (Nestor Bonavita). Rapazes e moças tiveram a oportunidade de demonstrarem seus dons artísticos como o Roberto Maziviero, o Gele Corradini, o Flavio de Jorge, os irmãos Rodrigues da Cresciuma sendo eles a Alice, o Tute (Oswaldo Rodrigues) e o Armando. A Araci Nicola cantou a música “Banho de lua” e na ocasião ganhou um desodorante e uma flâmula, disso ela se lembra. O Nilson Rodrigues irmão do Bauru se lembrou dos irmãos Alves da Vila Leão que também cantavam. A Jati que era do Bairro do Barreiro também cantava bem. Alguns dos calouros ensaiavam lá na Vila Nova na casa do Nino Lisa ao som da harmônica que ele tocava e também era bom na sanfona. Outros candidatos se apresentaram para cantar e alguém daqueles tempos irá se lembrar deles ao ler estes escritos. Os patrocinadores dos programas de calouros eram lojistas do Bairro da Lapa, local este muito frequentado pelo povo de Caieiras apaixonado que era por pagar compras a prestação. Bastava ser de Caieiras para se conseguir crédito imediato e sem fiador. Se não falha a memória, num dos programas de calouros ouve um empate. O Renato Marchesini cantou a música “Coração materno” de Vicente Celestino, o Fred Assoni sem gaguejar cantou “A volta do boêmio” de Nelson Gonçalves e o Nilson Rodrigues cantou “Dateme un martelo” da Rita Pavoni. Foi difícil julgar qual dos três seria o vencedor. Na época ainda não existia o “palmômetro” do conhecido animador Silvio Santos, o aparelho que acusa a intensidade das palmas da platéia. Só de ouvido não foi possível perceber qual dos três foi mais aplaudido, então, o primeiro prêmio do programa ficou dividido entre os três. Mas, infelizmente estas lembranças estão incompletas. O tempo ao passar faz com que tais lembranças se percam. Conversei com algumas pessoas daquela época e elas pouco puderam acrescentar sobre aqueles animados programas de auditório, quando, eles como atrativos nos foram divertidos.

                                                                                                Altino Olimpio   

 

Ao jornal

Crônica legal!!!!!. Falem bem ou mal mas falem de mim (risos)
É uma pena que as lembranças se percam com o passar dos anos, pois, nessa época dos calouros, havia muita gente que participou. Foi muito bom.
A crônica ficou muito boa.
Araci Nicola