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26/01/2006
Esses Homens...

Os americanos lançaram um foguete levando para o espaço um satélite, para ele contornar e explorar o planeta Plutão. Se bem lembrado, deslocando-se com a velocidade de oitenta e cinco mil quilômetros por hora, vai demorar vários anos para chegar lá (dez?). Descoberto durante o ano de 1930, Plutão é o nono planeta a partir do sol. O planeta Terra completa sua órbita em torno do sol em um ano e o planeta Plutão em duzentos e quarenta e oito anos. Enquanto a Terra tem treze mil quilômetros de diâmetro, Plutão tem cerca de dois mil.
Mercúrio, o planeta mais próximo do sol, tem o diâmetro de quatro mil e novecentos quilômetros e completa sua órbita em oitenta e oito dias.
Para nós, a contagem de um ano equivale ao tempo em que a Terra com sua órbita contorna o sol. Usando-se o mesmo esquema de contagem para os outros dois planetas citados, poderíamos fazer comparações. Se fosse possível existir vidas iguais as nossas nos outros dois planetas, vamos supor que num mesmo momento, nasceram três “pessoas”. Aqui na Terra, depois de oitenta órbitas dela, quem nasceu aqui teria oitenta anos. A outra que nasceu no planeta Mercúrio teria trezentos e vinte anos no mesmo tempo em que a daqui teria oitenta, e uma outra nascida em Plutão, ainda não teria nem mesmo meio ano de vida. Estamos considerando as órbitas dos planetas e não suas rotações sobre si mesmos, quando cada uma equivale a um dia.
Os dois planetas citados, eles são vizinhos “próximos” a nós, porque, pertencem ao nosso sistema solar num espaço restrito da nossa galáxia, a Via Láctea.

Como, entender esse assunto, ele dá um nó na cabeça da gente, melhor mesmo é brincar um pouco. Parecem, os homens sempre estão competindo numa Olimpíada por uma medalha de ouro. Quem sabe mais, quem aprende mais, quem descobre mais. Enfim, já foi ganha a medalha de ouro. Os cientistas astrônomos só podem conseguir medalha de bronze ou de prata.
Deus criou o mundo ou universo, e tudo que ele contém é visível, sendo-nos concreto e não abstrato, pois, o homem consegue distinguir pelos formatos, tamanhos e etc.
Mas, alguns homens, sendo mais inteligentes que Deus, criaram um mundo invisível para vivermos depois deste mundo. Esses sim ganharam a medalha de ouro e nunca serão superados. No mundo invisível onde saldaremos nossas dívidas e receberemos nossas recompensas, alguns nem param muito por lá, eles vão e voltam para este mundo para atingirem a perfeição, enquanto a maioria permanece por lá sem se aperfeiçoarem. Obtiveram a salvação, portanto, suas almas não serão destruídas e lá só estão aguardando o dia em que todos irão se recompor na Terra, bonitos como eram, ou, pela eternidade estarão ao lado de Deus. Esse dia tão aguardado pode ser daqui uns cinqüenta, quinhentos, milhões ou bilhões de anos. Ninguém sabe!
Nesse dia todos irão se reencontrar e só haverá paz e harmonia entre pais, irmãos, parentes, amigos, conhecidos e desconhecidos. Inteligentes, os criadores daquele mundo invisível, mesmo não tendo sido criado por Deus, dele não se esqueceram, pois, mudaram-no para lá tendo Ele e seu lugar como sendo de destaque maior.
Os astrônomos não conseguirão fabricar um satélite que possa explorar o mundo invisível, saber do tempo de sua órbita ao redor de uma estrela, sua rotação, temperatura e etc. Ainda bem, não mais seremos importunados e ameaçados por seres humanos num mundo bem melhor que este, onde, mentira é pecado e nem existirá.


Altino Olímpio