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13/09/2006
Intervalo 1

O condicionamento da juventude até as rugas conduz ao amor e ao temor de um ser superior, na viagem das fugas.

A ganância é a lente de aumento para os cegos que vivem por ela.

Corrupção é para a alma o mesmo que o câncer é para o corpo, são fatais.

Saber viver não é conviver com idéias que só servem para depois de morrer.

Procurado pela vida, muitos só querem encontrar Deus depois da morte, porque, se encontrado agora, teriam que mudar de vida.

A concentração sobre um jogo de futebol, explica bem o “Amar a Deus Sobre Todas as Coisas” de muitos que se dizem devotos.

Se no casamento sexo fosse apenas para a multiplicação, quem se casaria?

No “crescei-vos e multiplicai-vos” nos multiplicamos, mas, ainda não crescemos.

Viver é a contínua preocupação para tudo fazer antes de morrer e morrer é o desfazer de tudo que estivemos preocupados por fazer.

Se nossos pensamentos igualam-se aos da maioria, são bons apenas para sermos iguais aos da maioria.

Só a morte interrompe o acúmulo de lixo que temos em nossas cabeças.

Viagens podem mostrar o fascínio do egoísmo daqueles que se sobressaíram à custa dos demais.

A carência de só exteriorizar o que é óbvio, produz, como é óbvio, apenas desprezo.

O “Deus lhe pague” significa ser Ele o responsável pelas nossas dívidas, amém.

Se para depois da morte o espírito leva daqui aquilo que nós somos, o lugar para onde ele vai, não deve ser muito bom.

Nestes dias, mulher que não tem o que fazer quer que a gente faça muito com ela.

Como o espelho não reflete as conveniências das amizades, ele reflete as realidades que machucam as nossas vaidades.

Viver muito, é ir sabendo dos muitos amigos que vão morrendo até quando nós morrermos para outros amigos ficarem sabendo.


Altino Olímpio