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18/04/2016
O Impeachment e Deus

Após ser citado por todos os deputados pró impeachment , Deus deverá ser investigado pelo Ministério Público . Um fato curioso chamou a atenção dos promotores do ministério Público que circulavam pelos corredores da Câmara durante a votação do impeachment .

- A totalidade de deputados que votaram á favor da cassação do mandato da Presidente  Dilma , citaram e dedicaram o voto á Deus ,  disse um Delegado da Policia Federal , que acompanhava o pleito no Salão Verde da Câmara . Não se costuma haver coincidência em se tratando de políticos que já estão em sua maioria , envolvidos em corrupção .

Desconfiados que “ Deus “ poderia ser o codinome dado á alguma figura política ou do meio empresarial  na lista de alguma empreiteira , os Delegados e Promotores decidiram oficializar uma investigação , assim que a votação terminasse .

- Já conseguimos com o Dr Sergio Moro , mandatos para revistar os gabinetes de três destes deputados e achamos vasto material com o nome deste tal “ Deus “ , inclusive alguns em enormes pastas com capa de couro . Vamos  mandar para a perícia , disse um dos Delegados .
Uma pesquisa informal feita com os 150 dos 160 deputados que votaram á favor do impeachment a , disseram que “ votavam em nome de “ Deus “ e apontavam que “ 98 % destes deputados acham Michel Temer , satanista “ .

A pesquisa tem margem  de erro de dois pontos percentuais .
A pesquisa tb apontou que , dos deputados que votaram á favor do impeachment e dedicaram seu voto “ á Deus “ e “ á família “ , esqueceram de falar “ ao direito da propriedade “  , “ viva o exército brasileiro “ e intervenção militar , já “.

Sociólogos e cientistas políticos contratados pelo Congresso , apontam que dedicatória de votos á parentes tais como filhos e netos ,  é sinal de uma nova democracia representativa no país .
- Sem dúvida , receber o voto de milhares de cidadãos para , na hora de votar , pensar apenas nos próprios parentes , é sinal de que o país  está avançando no rumo certo disse um cientista político contratado pelo Eduardo Cunha .

Fred Assoni