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05/02/2018
Quanto mais se vive menos se aprende

O “tapar o sol com peneira” significa tentar distorcer ou esconder alguma coisa como acontece entre os políticos e até entre os seus eleitores. Significa também substituir verdades comprometedoras por mentiras convenientes. Neste país tropical e meio democrático-socialista conforme assim o definem alguns, os desonestos sendo mais ousados, eles “escancaram ao sol” as verdades de como suas mentiras progridem para disfarçarem suas corrupções. Quanto a isso, alguns se pudessem até roubariam o universo de Deus (risos). São uns pobres coitados em suas sanhas de conseguir fama, riqueza e poder. Esses “valores” os dispersam do conviver em comum com o comum dos homens sérios. Sempre num viver mais oculto como se tivessem algo a esconder, eles são aqueles felizes que são infelizes (risos). A natureza fez com que o homem não veja os seus próprios olhos para que ele não veja através deles o seu vazio interior.

O homem, esse animal “dejaulado” nada aprende com suas experiências e nem com as experiências dos outros. Ao invés de progresso parece que vive de retrocesso. No “amar a Deus sobre todas as coisas”, para muitos, todas as suas coisas é que vem a ser Deus. Quem diria hein? O “não roubar”, se tornou o defeito principal dos honestos (risos). No “não matar” quase não mais se fala porque o matar parece que é presença obrigatória no cotidiano de quase todo o mundo. Nesta época de complexidade de poder travar diálogos úteis e coerentes com os nossos “semelhantes”, o melhor mesmo é nada falar e nada ouvir dos outros para não se decepcionar com os seus valores distorcidos e com a banalidade de suas conversas. Quem fez o mundo ficar assim? Até parece que “ser consciente” agora é uma doença grave (risos). A vida parece ser uma ficção em que todos são atores e se teatralizam como se fossem uma realidade sem fim, mas, somente até os seus fins.

 

Altino Olympio