Versão para impressão

12/02/2019
O homem que lê vale mais?

Quando em tempos remotos os homens aprenderam a se utilizar da escrita, (sinais e símbolos) para expressar suas idéias, isso veio a facilitar o manter delas expressas e retidas em cavernas, em pedras, em papiro e etc. tudo muito antes do advento do papel para escrever que é muito utilizado nestes nossos tempos. Hoje, pelo mundo todo, o papel está na composição dos livros. E pela leitura deles, conhecimentos (cultura) podem ser transmitidos como cursos, histórias, romances, filosofia e etc. Mas, infelizmente, como nem tudo é de admirar, incontáveis são os livros sem conteúdos que existem e que só servem para introduzir “minhocas” nas cabeças de seus leitores. Repetindo, depois que inventaram a escrita os homens tiveram um dos melhores meios de espalharem suas idiossincrasias (no singular, o jeito de ser de cada um), tendo sido elas, instrutivas ou meras imbecilidades.

Se fosse possível ler “o livro da vida” de cada um, se saberia que na grande maioria todos são comuns. Muitos livros foram editados sobre e pelos filósofos do passado de quando eles concatenavam e captavam em seus cérebros o que depois iriam escrever para a posteridade. Parecem que ainda existem filósofos (não como os de outrora), mas, aqueles que são “diplomados” como sendo os tais e que são utilizados pela mídia para entrevistas ou para comentar sobre algum fato corriqueiro ocorrido. Livros escritos sobre muitos santos do passado também existem, mas, como estando a compensar a falta de santos desta época para serem inscritos em livros. Por que será que santos e filósofos, os mais prestigiados ou consagrados da história são de lá do passado? Sei que sendo do passado sempre eles se “revivem” no presente.

No passado não muito distante ouvi dizer que, “antes de morrer o homem deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro”. Se todos tivessem plantado uma árvore, hoje, todos nós estaríamos vivendo numa selva (risos). Hoje em dia qualquer homem comum pode ter um filho comum como ele. Agora, escrever um livro... (não quero que isso me faça rir). Aqui neste país a maioria não é dada a ler. Muitos nem entendem o que lêem e sendo assim, poucos são os que têm a capacidade de escrever um livro antes de morrerem e que tenha real utilidade para aqueles que de fato gostam e entendem o que lêem. Quanto aos livros o bom mesmo é se livrar daqueles que são um desperdício de tempo. E ler qualquer “coisa”...

 

Altino Olympio