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30/09/2024
Mais calor nesta semana

Brasil tem oitava onda de calor do ano nesta semana; temperaturas podem superar os 40°C no Centro-Oeste.País deve ter nova sequência de dias com marcas acima da média, baixa qualidade do ar e potencial para novos focos de incêndio. Fenômeno deve se estender até segunda semana de outubro.

Por Júlia Carvalho, g1

Após um breve refresco no fim de semana, causado pelo avanço de uma frente fria, a semana começa com mais uma onda de calor no país. De acordo com a Climatempo, esta é a oitava onda de calor no ano.

🌡️Já no domingo (29), o ar quente e seco voltou a ganhar força, especialmente no Centro-Sul. Com isso, as máximas devem disparar mais uma vez no Sul, Sudeste e Centro-Oeste nesta semana.

Além das altas temperaturas, a tendência é de uma nova sequência de dias com baixa qualidade do ar e alto potencial para focos de incêndio. Novamente o céu pode ficar esbranquiçado por conta da fumaça das queimadas.

A umidade do ar também pode voltar a níveis preocupantes em diversas capitais. A previsão é que a nova onda de calor se estenda, ao menos, até dia 8 de outubro.

🔥As maiores marcas devem ser registradas no interior de São Paulo, oeste de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso e Goiás.

Brasil deve ter oitava onda de calor nesta semana. — Foto: Arte/g1

Brasil deve ter oitava onda de calor nesta semana. — Foto: Arte/g1

Em algumas capitais, as máximas podem retornar para a casa dos 40°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Em Campo Grande, os termômetros devem chegar a 40°C já nesta segunda (30). Em Cuiabá, a previsão é que a máxima atinja essa marca a partir de terça-feira (1).

De acordo com Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, as temperaturas devem seguir acima da média no país até o fim da primeira quinzena de outubro. Já a partir da segunda quinzena, podemos ter um certo alívio.

 

"Diria que alívio de vez é muito forte, mas vamos ter um calor mais dentro do normal", analisa o meteorologista.

 

 

Altas temperaturas na primavera

 

A onda de calor da última semana fez com que algumas capitais batessem recordes de calor neste início de primavera.

A cidade de São Paulo, por exemplo, teve o recorde quebrado três vezes seguidas. Capitais do Centro-Oeste, como Brasília e Campo Grande também registrara a maiores marcas do ano.

Luengo explica que, mesmo sem as ondas de calor, é comum que altas temperaturas sejam registradas durante a primavera. Isso porque, nessa estação de transição do inverno para o verão, a atmosfera já está mais aquecida.

Temperaturas na primavera — Foto: Kayan Albertin/Arte g1

Temperaturas na primavera — Foto: Kayan Albertin/Arte g1

 

"As temperaturas sobem rápido e não tem tanta umidade como no verão, o que permite que as temperaturas subam por mais tempo", cometa o meteorologista.

 

Ele ainda explica que, no verão, as nuvens de chuva se formam com mais faiclidade, o que impede a subida das temperaturas por um período tão extenso.

 

Alerta de chuvas no RS

 

Depois de uma semana com temporais no Rio Grande do Sul, o estado deve voltar a ficar em alerta para fortes chuvas ao longo desta semana.

Algumas cidades, principalmente no sul do estado registraram volumes acima da média para o mês em somente um dia.

As chuvas que se concentraram pna parte centro-sul do estado nos últimos dias, agora deve se espalhar por todo o território gaúcho.

Rio Grande do Sul deve ter novos temporais nesta semana. — Foto: Inmet

Rio Grande do Sul deve ter novos temporais nesta semana. — Foto: Inmet

As áreas já impactadas na semana anterior ainda podem sofrer com os volumes elevados. O destaque fica ainda para a faixa sul do Rio Grande do Sul, que podem ter acumulados acima do 80 milímetros.

🌧️Segundo a Climatempo, as chuvas intensas estão associadas a diversos fatores:

 

  • Atuação da nova onda de calor – a massa de ar quente na região do central do Brasil deve bloquear novamente o avanço da chuva, favorecendo a concentração das instabilidades no estado gaúcho;
  • Presença de um cavado – fenômeno meteorológico que acontece quando há uma corrente de vento que ajuda na formação de nuvens de tempestade;
  • Passagem de uma frente fria – o avanço lento de uma frente fria ao longo da semana deve intensificar as chuvas em todo o estado.

 

 

 

 

 



G1