DESGRAÇA FORTE: AONDE A VACA VAI, A OUTRA VAI ATRÁS.

Seu mundo caiu. O mundo pintado de cor de rosa na campanha eleitoral de 2014 pelo marketing petista revelou-se um estelionato praticado por uma vaca que prometia divinas tetas. Agora vaca atolada está de tetas murchas sem mais fôlego para mentir. Não eram só mentiras ruminantes, mas, sim, um estelionato de cheque bilionário sem fundos.

PROMETO O CÉU E O FADO TAMBÉM

O frevo da refinaria de Abreu e Lima era tocado a propina para aliciamento de votos. No Ceará, a promessa da refinaria Premium II colocou de joelhos os eleitores crentes no compromisso de uma série de medidas para a seca e, entre elas, a vaca amarela anunciou a doação do terreno de dois mil hectares no Cipp à Petrobras, mas, depois da eleição, a promessa foi desfeita em apenas um comunicado, sem maiores esclarecimentos nem por parte da Petrobrás nem, do governo federal. No Maranhão, tudo também era ilusão para ganhar a eleição. Desilusão! A Premium I levou um coice da vaca. No Piauí, embalados pela promessa do programa “Luz para todos”, os eleitores vibraram com a promessa de conclusão definitiva do Porto de Luís Correia, que há 37 anos é tocada a base de propina, mas rodaram como o Bumba meu boi, pois só sobrou o candeeiro para amenizar o aumento explosivo da conta de luz depois da eleição. Pernambuco à parte, Piauí, Ceará e Maranhão, pior serão depois da eleição. Na Petrobrás, o roubo ficou na casa de centenas de bilhão depois da eleição.

TALCO NO SALÃO
O que se escondeu foi mais tenebroso que a lacrimae do enterro do Boitatá, depois que casou com a vaca estrela. Quando a poeira do arrasta pé eleitoral baixou, as propaladas conquistas sociais da vaca roceira sucumbiram à revelação do aumento da extrema pobreza no país, depois que os institutos de pesquisa IBGE e IPEA foram liberados de divulgar os dados. Fingindo-se de vaca louca, em alegada excludente estado de necessidade famélica (fome de poder), eximiu-se do crime de responsabilidade fiscal para não pagar o rombo histórico de 37 bilhões de gastos públicos no ano eleitoral. Como bosta de vaca que inspira cultivo, represou os preços administrados – luz, combustível -, para imputar aos concorrentes o perigo da inflação e à falta de prato de comida na mesa do cidadão. Para quem achava que o segundo mandato teria um mínimo de credibilidade, a vaca foi para o brejo tossindo.

A VACA TOSSIU E MELOU O BRASIL

A cada dia, o rastro das mancadas de quatro anos da Mococa não dá para esconder. O país mergulha em uma recessão profunda com aumento de impostos, inflação alta, desemprego em massa, falência moral do Estado, juros altos, perdas salariais, desabastecimento de produtos agrícolas, fome, miséria, educação sofrível, crise energética, baixa produtividade, e noticiário político nas páginas criminais. O mundo não acabou, mas a vaca saúva pode acabar com o Brasil. E como diz a canção, aonde a vaca vai, a outra vai atrás. Saí desgraça!