O Conselho Superior do Ministério Público rejeitou o recurso feito pelas empresas: Cia Melhoramentos, Pepec e Prefeitura para suspender o andamento do Inquérito aberto pela Promotoria Pública de Caieiras, com isso continua a apuração de possível crime ambiental praticado pelos denunciados.

O aterro tem sido alvo de constantes denúncias pela imprensa e população, lixo e resíduos possivelmente tóxicos teriam sido depositados junto com terra, também teria ocorrido invasão de àrea de proteção permanente.

Consta na representação o despejo de no mínimo o dobro de terra autorizado pela Prefeitura, caso seja um fato as empresas terão que responder pela irregularidade, inclusive pela sonegação fiscal.

Segundo os moradores do Bairro vizinho, a Polícia Federal fez perícia no local e constatou depósito de substâncias estranhas misturadas à terra, não se tem conhecimento do resultado.

Outro fato no mínimo estranho é a Prefeitura ter concedido vários alvarás para prorrogação de prazo e não para o aumento da quantidade. Aparentemente as empresas usaram esse artifício para dobrar ou mesmo triplicar a quantidade de terra e resíduos jogados no local.

Apurem-se as responsabilidades.