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03/10/2008
Se a eleição fosse hoje IV

Se a eleição fosse hoje, provavelmente o médico Roberto Hamamoto seria o prefeito com folgada margem de votos. Por que? Porque está na boca do povo, tem a ficha limpa como político e uma vida pessoal como chefe de família impecável. Não tem vícios pessoais e representa o desejo do eleitor comum que, aqui em Caieiras, é conservador.
Hamamoto não fez acordos políticos com ninguém, portanto pode fazer uma administração transparente e limpa, como não assumiu compromissos em manter assessores ou cargos pode montar sua equipe com pessoas competentes e evitar interferências de ex-administradores egocêntricos.
A polarização prevista aconteceu e seu principal oponente poderia representar o continuismo de algumas práticas políticas e administrativas nem sempre recomendáveis.
Caso a expectativa a favor de Hamamoto se mantenha inalterada até domingo, o atual prefeito - que apostou todas as suas fichas para eleger seu sucessor -, sairia com seu pretenso prestígio político bastante abalado.
Aqui vale citar comentários populares que percorreram as ruas nestes três meses de campanha: “Se o candidato do prefeito ganhar, será mais do mesmo”, “O prefeito se guia por conversa de boteco e não deveria indicar ninguém”, “O prefeito tem um montão de processos na Justiça, e quem deve teme”, “O prefeito é milionário, mora no condomínio Alpes em uma mansão”, “O prefeito diz que é o melhor prefeito do Brasil, vai ver ele nunca foi na vila rosina ou na calcárea ou então nunca precisou ir no pronto socorro.”, “O velódromo que custou milhões é coisa dele” “gasta milhões com jornal para não falar mal dele” e vai por aí afora, mas o que mais pega na “veia” do povão é o prefeito Névio ter sido autor da Lei que autorizou o lixão.
Quanto ao candidato chapa branca, Cleber Furlan, fala-se: “comprou dez carros zero km. para os vereadores, as atividades da Cãmara e dos vereadores não tem a necessária transparência, ninguém sabe de onde veio e se tem família aqui: chegou aqui com uma mão na frente e outra atrás e ficou milionário”. O candidato é proprietário da “Odontobem” empresa bem sucedida no ramo de convênio dentário.
Essas são algumas das “considerações” que andam na boca do povo, muitas outras circulam em termos bem menos amenos, daí o candidato Hamamoto parecer atender aos olhos dos eleitores as condições hoje politicamente corretas, tem ficha limpa. Entretanto, vale uma observação: a análise acima é pessoal e se vai acontecer só a apuração dirá.


Edson Navarro