25/04/2016
PT e a lavanderia

PGR PEDIRÁ CASSAÇÃO DO REGISTRO DO PT POR OPERAR LAVANDERIAS DE DINHEIRO SUJO


O Procurador-Geral Eleitoral, vinculado à Procuradoria Geral da República, pedirá a cassação do registro do Partido dos Trabalhadores em conclusão das investigações da operação Lava Jato e com fundamento no art. 28, I, da Lei 9.096/95. O Ministério Público Federal identificou que João Vacari Neto, tesoureiro do PT, Renato Duque, e Nestor Cerveró eram os gerentes do Partido dos Trabalhadores na lavagem de dinheiro, inclusive oriundo do estrangeiro, no maior caso de corrupção patrocinada pelo governo Federal e conduzida pelo Presidente Lula e pela presidente Dilma Roussef. Em 1177 procedimentos instaurados, 574 buscas e apreensões, 152 mandados de condução coercitiva, 70 prisões preventivas, 85 prisões temporárias, 5 prisões em flagrante, 100 pedidos de cooperação internacional, 49 acordos de delação premiada, 37 acusações contra 170 pessoas pelos crimes contra o sistema financeiro, de lavagem de dinheiro, de corrupção, de formação de organização criminosa, entre outros, conforme site do MPF, a Lava Jato concluiu que o PT se transformou em uma lavanderia de propinas e Quartel General de crimes contra o Estado brasileiro.

Corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa relacionada a pessoas vinculadas à empresa OAS. Segundo relato do MPF, os “crimes ocorreram dentro do período de 2004 a 2014. Pessoas vinculadas à empreiteira corruptora pagavam propina para Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento da Petrobras. A propina vinha do lucro obtido com os crimes de fraude à licitação e formação de cartel, praticados em detrimento da Petrobras. Para que o dinheiro chegasse “limpo” ao diretor, Youssef e outros operadores financeiros o lavavam, inclusive mediante contratos fictícios de prestação de serviços entre as empreiteiras e empresas de fachada controladas pelos operadores financeiros”... Paulo Roberto costa era o gerente da lavanderia a mando do ex-presidente Lula.

Corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa relacionada a pessoas vinculadas à empresa GALVÃO ENGENHARIA. Segundo relato do MPF, “o valor de corrupção foi de aproximadamente R$ 50 milhões, e o valor envolvido na lavagem de aproximadamente R$ 5 milhões. Foram 37 atos de corrupção e 12 de lavagem de dinheiro. Pediu-se ressarcimento no valor de aproximadamente R$ 256 milhões”. Paulo Roberto costa era o gerente da lavanderia a mando do ex-presidente Lula, para financiamento de campanhas e enriquecimento de agentes públicos.
Corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa relacionada a pessoas vinculadas à empresa ENGEVIX. O  Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra Alberto     Youssef, Paulo Roberto Costa, Waldomiro de Oliveira, Carlos Alberto Pereira   da Costa, Enivaldo Quadrado, Gerson de Mello Almada, Carlos Eduardo Strauch Albero, Newton Prado  Junior e Luiz Roberto Pereira por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de organização criminosa. Os crimes ocorreram dentro do período de 2004 a 2014. Paulo Roberto costa era o gerente da lavanderia a mando do ex-presidente Lula. O valor de corrupção foi de aproximadamente R$ 50 milhões, e o valor envolvido na lavagem de aproximadamente R$ 13 milhões. Foram 33 atos de corrupção e 31 de lavagem de dinheiro. Pediu-se ressarcimento no valor de aproximadamente R$ 160 milhões.

Corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa relacionada a pessoas vinculadas à empresa MENDES JÚNIOR. O Ministério Público Federal ofereceu denúncia por lavagem de dinheiro, corrupção e formação de organização criminosa. Os crimes ocorreram dentro do período de 2004 a 2014. Segundo o MPF, “Essa denúncia incluiu também a imputação de atos de lavagem de dinheiro que YOUSSEF ganhou por meio dos crimes. Os recursos sujos foram aplicados pela empresa GFD, em nome de terceiras pessoas, em diversos bens, inclusive imóveis no Paraná.

O valor de corrupção foi de aproximadamente R$ 70 milhões, e o valor envolvido na lavagem de aproximadamente R$ 8 milhões, sem contar a lavagem de dinheiro por meio de bens da empresa GFD. Foram 53 atos de corrupção, 11 de lavagem de dinheiro relacionados à empreiteira e mais 30 lavagens vinculadas especificamente com a GFD. Pediu-se ressarcimento no valor de aproximadamente R$ 215 milhões”.

Corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa relacionada a pessoas vinculadas às empresas CAMARGO CORREA e UTC. Segundo o MPF, “a propina vinha do lucro obtido com os crimes de fraude à licitação e formação de cartel, praticados em detrimento da Petrobras para que o dinheiro chegasse “limpo” ao diretor. YOUSSEF e outros operadores financeiros o lavavam, mediante a interposição de duas empresas de fornecimento de tubos, conexões e mapeamentos e estatísticas, chamadas Sanko Sider e Sanko Serviços. Em seguida, o dinheiro era repassado para empresas de fachada controladas por YOUSSEF, inclusive por meio de contratos fictícios de prestação de serviços entre a Sanko e tais empresas de fachada, para financiamento de campanhas e enriquecimento de agentes públicos.

Corrupção e lavagem de FERNANDO SOARES e CERVERÓ. Os crimes ocorreram dentro do período de 2006 a 2012. Segundo o MPF, JÚLIO CAMARGO pagou propina de aproximadamente US$ 40 milhões para NESTOR CERVERÓ, a fim de conseguir a contratação de dois navios sonda pela Petrobras, para perfuração em áreas profundas no México e na África, em favor da Samsung Heavy Industries Co., construtora dos navios. Os contratos firmados, somados, atingiram pelo menos US$ 1,2 bilhão. Cerveró é o preposto de Dilma para arrecadação de propina para financiamento das campanhas do PT.

Formação de quadrilha de FERNANDO SOARES e NESTOR CERVERÓ; lavagem de dinheiro por NESTOR CERVERÓ E OSCAR ALGORTA. Em outro processo criminal, o MPF denunciou a lavagem de dinheiro se deu por meio da compra de uma cobertura de luxo no Rio de Janeiro, em nome da offshore uruguaia Jolmey, que tinha Oscar Algorta como presidente do Conselho de Administração, para ocultar a real propriedade atribuída a Cerveró. A transação foi feita com valores ilícitos recebidos com o pagamento de propina. Fernando Soares é apontado como operador financeiro do esquema, que se associou a Cerveró em práticas criminosas.

Crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e quadrilha relacionados à Diretoria de Serviços da Petrobras. OAS, MENDES JUNIOR E SETAL. O esquema desenvolvido junto à Diretoria de Serviços da Petrobras permitiu o desvio de recursos públicos a partir de quatro obras: Replan, Repar, Gasoduto Pilar/Ipojuca e Gasoduto Urucu Coari. Segundo a denúncia, os valores saíam dos contratos com a Petrobras, passavam por sofisticados processos de lavagem de dinheiro e chegavam até os diretores corrompidos na Petrobras. Segundo as estimativas, foram 24 atos de corrupção totalizando R$ 136 milhões e 503 atos de lavagem de ativos que somam R$ 292 milhões.

Lavagem de dinheiro por meio de empresas do GRUPO SETAL por JOÃO VACCARI NETO, RENATO DE SOUZA DUQUE E AUGUSTO RIBEIRO DE MENDONÇA NETO. Segundo a denúncia, parte da propina paga a Duque, então diretor de Serviços da Petrobras, foi direcionada por empresas do grupo Setal Óleo e Gás, controlado por Augusto Mendonça, para a Editora Gráfica Atitude Ltda., a pedido de João Vaccari Neto, então tesoureiro do Partido dos Trabalhadores. A gráfica jamais prestou serviços reais às empresas do grupo Setal, emitindo notas frias para justificar os pagamentos.
Organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro nacional e internacional por 13 pessoas ligadas às operações da ODEBRECHT. Segundo a denúncia, no período entre 2004 e 2014, executivos do Grupo Odebrecht lavaram dinheiro por meio de operadores financeiros para repassar os valores a então diretores da Petrobras, que os destinavam a grupos políticos responsáveis pela indicação das Diretorias, corrompidas para direcionar as licitações às empresas integrantes do cartel.
Organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro nacional e internacional por 13 pessoas ligadas às operações da ANDRADE GUTIERREZ. Segundo a denúncia, no período entre 2006 e 2014, executivos do Grupo Andrade Gutierrez lavaram dinheiro por meio de operadores financeiros para repassar os valores a então diretores da Petrobras, que os destinavam a grupos políticos responsáveis pela indicação das Diretorias, corrompidas para direcionar as licitações às empresas integrantes do cartel.

Corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Diretoria de Serviços da Petrobras. Em 4 de setembro de 2015, o Ministério Público Federal no Paraná ofereceu denúncia contra JOSÉ DIRCEU e outros pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro praticados no âmbito da Diretoria de Serviços da Petrobras, no período de 2003 a 2015. A denúncia relaciona pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT), que era responsável pela indicação política dessa diretoria. As investigações concluíram que mais de R$ 60 milhões foram repassados a título de propina como porcentagem do valor de todos os contratos e aditivos celebrados pela ENGEVIX com a Diretoria de Serviços da Petrobras.

A organização criminosa do PT, pois, tinha por fim último a irrigação sistemática de propina para os cofres do partido, inclusive aqueles oriundos de recursos financeiros de procedência estrangeira. A Força-tarefa do MPF identificou o uso de doações oficiais para disfarçar o recebimento propina em pagamento lícito mas que, na verdade, tratava-se de lavagem de dinheiro. A pedido de Renato Duque, foram feitas 24 doações ao PT entre outubro de 2008 e abril de 2010, totalizando R$ 4,26 milhões. Por exemplo, recebeu dinheiro de lavagem de dinheiro na contratação de dois navios sonda pela Petrobras, para perfuração em áreas profundas no México e na África, em favor da Samsung Heavy Industries Co., construtora dos navios. Os contratos firmados, somados, atingiram pelo menos US$ 1,2 bilhão. É o fim do Partido dos Trabalhadores.

Hermano Leitão



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