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01/07/1988
Ed. 369 - Causos do Jaguaré

Para quem não conhece o autor da nova coluna: Jaguaré ou André Batista dos Santos, idade: nem ele sabe, aposentado, torneiro mecânico, fazedor de telas de arame, padre nas festas caipiras, contador de causos (aprendeu com o Vitório Olimpio) casado com Dona Ditinha, que vira e mexe põe ele pra dormir no calipiá, diz que é mineiro, mas veio mesmo foi de Suzano, apareceu em Caieiras lá pelos idos de 1930, conheceu o Vitório e garfou-lhe a cunhada, de lá pra cá aprendeu até a andar de bicicleta, garfada do Maquináia. Avô de duas netas, ainda espera um neto. Ex-goleiro titular do URMSP vendido em 1942 para o Brasil FC onde disputou quatro copas, todas de cozinha. Em 1944 foi para a Itália jogar no Milano, mas como as coisas estavam quentes por lá, voltou depressinha com medo de tomar um tiro no traseiro, a desculpa que deu foi não ter achado os parentes do Vitório por lá, o Piacente quando soube mudou para o Canadá. Como padre, fez vários casamentos em festa caipira, alguns deram certo e ele teve que batizar o resultado.

Depois do “currículo” do Jaguaré, vamos ao “causo” de hoje:

Escalado o time de futebol para as Olimpíadas de Seul deste ano, são os craques: Pelizari, Ricieri e Toni, Tinoco, Pinto e Latâncio, Augusto, Amadeu, Totó, Natal e Dante, Olívio, Paulino, Celestino, Benevuto e Geraldo.

N.R. Se você quiser colaborar com esta coluna procure o Jaguaré, velhas fotos e causos antigos serão publicados, não deixe nossas histórias serem esquecidas.


Jornal A Semana