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05/08/1983
Ed. 122

Já estamos em pleno mês de agosto, para muitos um mês de tragédia e azar. Deixando as superstições de lado, em agosto os nossos legislativos voltam a trabalhar e aqui em Caieiras a primeira sessão ordinária será realizada na próxima terça-feira, dia 09.

O projeto vetado foi aprovado, e agora?

O assunto mais importante que será discutido e votado nesta primeira sessão do 2º semestre será o veto do executivo ao projeto de lei, de autoria da vereadora Afdóquia, que faculta aos proprietários dos jazigos do cemitério da Saudade, a transferência para o cemitério do Morro Grande. A atual lei (?) obriga no prazo de 5 anos (já vencidos) a transferência total dos jazigos de um para o outro e deixando a área do cemitério da Saudade para a construção de uma praça. Nenhum prefeito, desde 71 até agora cumpriu o contrato de doação e permitiu enterros no cemitério da Saudade. Em consultas a alguns vereadores todos foram unânimes sobre o assunto: “São contrários à desativação do cemitério e conseqüentemente a transferência para o cemitério do Morro Grande”. O projeto de lei vetado foi aprovado por unanimidade. Como é que fica nesta terça-feira?

Ainda não sabemos informar...

As bancadas do PMDB e PDS se reuniram no gabinete do prefeito na semana passada e juntamente com o chefe do executivo discutiram sobre o novo código tributário. Não soubemos o que foi resolvido sobre o assunto, mas procuraremos nos informar para levar ao conhecimento de nossos leitores.

Todos querem, mas só um foi convidado!

O PLP (Partido Liberal Progressista) que está sendo organizado pelo ex-deputado federal Adhemar de Barros Filho, sendo disputado por algumas alas políticas caieirenses. Oficialmente o único convidado para o PLP em Caieiras, foi o Dr. Milton F. Neves (atual presidente do PDS), amigo de longo tempo do ex-deputado federal, mas comenta-se na boca do povo (e dizem que a voz do povo é a voz de Deus) que uma ala política que pertenceu ao extinto PP, estaria “namorando” a nova sigla partidária.
A assessoria jurídica da prefeitura de Caieiras (a contratada por Cr$700.000,00) bem que tentou, mas não conseguiu derrubar a liminar que deu aos “concursados” o retorno às suas funções. A briga continua e promete estender-se por muitos e muitos anos.

Pão caro e ninguém pode fazer nada

Por mais que apelassem para o uso do bom senso por parte dos panificadores, a Prefeitura e a Acisc não conseguiram demover seus proprietários a reduzir o preço do pão, o mais caro da região. É uma vergonha o preço cobrado em Caieiras e que infelizmente nossas autoridades nada podem fazer. Aqui uma sugestão que será apresentada por um vereador ao prefeito Fiore: a padaria que cobrar o pão mais caro terá uma taxação de impostos maior.

Jornal A Semana