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01/05/1992
Ed. 472

Especialista

O especialista em marketing político Maurílio Malta, foi sondado para assessorar a campanha de um candidato a prefeito, não disse que sim nem que não.

 

Novo candidato

Mais um candidato no pedaço, é o famoso Claudionor Capivara.

 

São Pedro

Mais uma no céu: toda empreiteira que faz obras para o divino é obrigada a comprar cimento de Santo Angelito a preços abençoados, é claro. O novo conjunto habitacional para anjos pobres e sem nuvem própria, já rendeu milhares de dólares-celestes e como a fiscalização do divino é precária, São Pedro aproveita, cobra três, mas só entrega um. Noutro dia foi o cúmulo do cinismo e hipocrisia, São Pedro disse que ia pedir exoneração do céu.

(Notícias do céu: psicografia do aprendiz de médium e dublê de político “Fidóquio” – obra de ficção fielmente retratada do “céu brasileiro”).

 

Nem um nem outro

Essa frase é a mais ouvida pelas ruas de Caieiras, parece que muitos eleitores não gostaram das candidaturas até agora declaradas.

 

Perguntar não ofende

Quem será que pagou a faculdade da filha de um certo vereador em 1985 e 1986?

 

À volta do chapéu

Três candidatos à vice no PMDB experimentaram o famoso chapéu do Piauí. Só não viu quem não quis.

 

Doações

A atual administração vem destruindo terrenos públicos à vontade, a concessão é gratuita as pessoas carentes.

Nessa linha de ajuda ao próximo com patrimônio público, os vereadores Doca e Névio também fizeram a sua parte.

Elaboraram projeto de lei para concessão gratuita de área de terreno a carentes. Acontece que ao executivo cabe a exclusividade da iniciativa, não ao legislativo. Portanto o projeto pode ser inconstitucional, não deveriam saber disso os dois membros do legislativo de uma casa de leis? O vereador Milton Valbuza disse que os dois vereadores estariam incentivando invasões de terrenos públicos, para depois, legalizar o fato.

 

Prefeitura deve Cr$70 milhões

A prefeitura de Caieiras deve ao INPS aproximadamente 70 milhões de cruzeiros. Em resposta ao requerimento feito pelo vereador Milton Valbuza, o prefeito Milton Neves alegou “motivo de ordem administrativa” pelo não recolhimento na época devida. O vereador Valbuza quer saber agora quem vai pagar o prejuízo dos juros e correção monetária e adianta: “Vou responsabilizar o prefeito e mover uma ação popular contra ele, o povo não pode arcar com incompetência de ninguém”.



Jornal A Semana