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Março de 2000
Prefeito gasta valores absurdos na compra de passes - R$ 1.047.260,00

A Prefeitura Municipal de Caieiras administração do Prefeito Pedrão foi alvo recente de uma denúncia de um munícipio junto ao ministério Público (promotor) no sentido de que seja investigado os gastos da municipalidade na aquisição de passes escolares e comuns nos anos de 1997, 1998 e nos 03 primeiros meses de 1999. A suspeita é de que a contratação de fretes de ônibus para fins políticos e de passeios teriam os valores transformados em passes ao invéz das notas fiscais terem sido feitas como fretes, uma vez que esse tipo de contratação de serviço de frete ser proibida pelo Tribunal de Contas do Estado. Tentando dificultar o máximo o acesso a essas informações, o Prefeito Pedrão indeferiu o requerimento do municípe Nivaldo Pinheiro Cortegoso, que recorreu a justiça e através de uma liminar conseguida pelo advogado Dr. Agnaldo Della Torre, que empetrou um mandato de segurança, obrigou o Prefeito Pedrão a dar todas as informações formuladas através do processo municipal nº3897 de 02/07/1999.

Verificando a certidão fornecida pelo Prefeito Pedrão, podemos perceber o porque queriam esconder tais informações, pois a quantidade de passes adquirida e os valores pagos serão de difícil explicação caso o Ministério Público e o Tribunal de Contas assim o exigir. Vejam os números:

 
Ano
Período
Valor em reais
1997
Janeiro à Dezembro
R$283.798,00
1998
Janeiro à Dezembro
R$447.960,00
1999
Janeiro à Março
R$315.502,00
Total
 
R$1.047.260,00
 

Reparem meus caros leitores a diferença de um ano para o outro com o agravante de que em 3 meses de 1999 a administração Pedrão gastou mais do que todo o ano de 1997. É no mínimo estranho não acham? Se em pouco mais de 2 anos, a prefeitura gastou o absurdo de R$1.047.260,00 (um milhão quarenta e sete mil e duzentos e sessenta reais) imaginem o quanto não serão gastos até o final do mandato. Realmente as suspeitas de irregularidades por parte do munícipe Nivaldo Pinheiro Cortegoso tem fundamentos e cabe ao promotor público e ao Tribunal de Contas as investigações necessárias.


Jornal Cidades