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15/12/2008
Fármacos antidiabéticos duplica o risco de fraturas ósseas em mulheres com diabetes tipo 2.

Resultados de um estudo revelaram que a utilização a longo prazo de fármacos antidiabéticos, como o Avandia (rosiglitazona), da GlaxoSmithKline, ou o Actos (pioglitazona), da Takeda, duplica o risco de fraturas ósseas em mulheres com diabetes tipo 2.

Os investigadores já sabiam que os dois fármacos para a diabetes da classe das tiazolidinedionas estavam associados a fraturas, mas a magnitude do risco ainda não tinha sido avaliada.

O Dr. Sonal Singh, da Faculdade de Medicina da Universidade de Wake Forest, na Carolina do Norte, referiu que este estudo demonstrou que estes agentes duplicam o risco de fraturas em mulheres com diabetes tipo 2, que já têm um risco mais elevado antes de tomarem a terapia.

Os investigadores, que trabalharam com colegas da Universidade de East Anglia, em Inglaterra, basearam as suas descobertas numa análise de 10 estudos clínicos anteriores, que duraram, pelo menos, um ano, envolvendo 14 mil pacientes.

A equipe de investigadores concluiu que se as tiazolidinedionas forem utilizadas por mulheres diabéticas por volta dos 70 anos, durante um ano, ocorreria uma fratura adicional por cada 21 mulheres. Entre as mulheres mais novas, por volta dos 56 anos, a utilização dos fármacos pode levar a uma fratura extra por cada 55 mulheres.

Os resultados podem aumentar as preocupações existentes acerca deste tipo de fármacos, que já estão relacionados com efeitos cardiovasculares adversos.

Os investigadores acrescentaram que ainda não é clara a causa essencial do efeito específico do sexo e das tiazolidinedionas nas fraturas, mas sugerem que os fármacos podem provocar este problema devido à substituição da medula óssea por células de gordura.

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