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29/01/2009
Hemoglobina glicosilada

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Hemoglobina Glicosilada
27/1/2010 - News Med

Publicado como suplemento do periódico Diabetes1 Care de janeiro de 2010, o protocolo Standards of Medical Care in Diabetes1 diz que o exame da hemoglobina2 glicada (A1C3) passa a ser recomendado como meio diagnóstico4 do diabetes mellitus5 e identificação de casos de pré-diabetes6. Este exame é recomendado há anos para verificar como está o controle dos níveis glicêmicos de pacientes diabéticos ao longo do tempo, mas até então não era considerado um critério diagnóstico4 da doença.

Ao contrário de muitas doenças crônicas, o diabetes tipo 27 pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida, enquanto os níveis glicêmicos encontram-se no estado de pré-diabetes6.

A A1C3 é medida em porcentagem. O exame faz a média dos níveis glicêmicos ao longo de um período de cerca de 3 meses. Uma pessoa sem diabetes1 pode ter uma A1C3 de cerca de 5%.

Pelas novas recomendações, as quais são publicadas anualmente para refletir as mais novas pesquisas científicas, valores de A1C3 entre 5,7 e 6,4 % indicam que os níveis glicêmicos estão no estado de pré-diabetes6. Isto significa que estão acima do normal, mas ainda não tão altos para fazer o diagnóstico4 de diabetes mellitus5. Este diagnóstico4 é feito com níveis de A1C3 iguais ou superiores a 6,5%.

A American Diabetes1 Association recomenda que a maioria das pessoas com diabetes1 deve manter os níveis de A1C3 igual ou abaixo de 7% para um controle adequado desta patologia. As pesquisas mostram que o controle da glicemia8 ajuda a prevenir sérios danos à saúde relacionados ao diabetes1, como doenças renais, danos aos nervos, doenças da retina9 (retinopatia diabética10) e doenças cardíacas.

A A1C3 vai se juntar a dois outros testes diagnósticos prévios, a glicemia de jejum11 e o teste oral de tolerância à glicose12 (TOTG13). Ambos exigem horas de jejum para coleta do sangue14 a ser examinado. Já a A1C3 não necessita de jejum prévio, aumentando a disposição para a realização do exame e reduzindo o número de pessoas que têm diabetes tipo 27 e não estão recebendo o diagnóstico4. O diagnóstico4 precoce pode fazer uma enorme diferença na evolução do diabetes mellitus5 e na qualidade de vida dos portadores desta condição.

Fonte consultada:

American Diabetes1 Association

pdiabetes