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05/10/2011
Ex-espôsa.... uau!

Carta de despedida de Nancy Iriarte (sua ex-esposa) a Hugo Chávez; que foi
publicada em 9 de agosto de 2011 num dos jornais venezuelanos de maior
circulação: o “El Universal”.

Hugo, algumas considerações sobre a tua morte que se aproxima:Não quero que
partas desta vida sem antes nos despedirmos, porque tens feito um mal imenso
a muita gente, tens arruinado famílias inteiras, tens obrigado legiões de
compatriotas a emigrar para outras terras, tens enlutado um número
incontável de lares, aos que achavas que eram teus inimigos os perseguistes
sem quartel, os aprisionastes em cubículos indignos até para animais, os
insultastes, os humilhastes, os enganastes, não só porque te achavas
poderoso, mas também imortal…

Porque o fim dos tempos não te alcançaria.Mas a tua hora chegou, os prazos
se esgotaram, o teu contrato chega ao seu fim, teu "ciclo vital" se apaga
pouco a pouco e não da melhor maneira; provavelmente morrerás numa cama,
rodeado de tua família, assustada, porque vais ter que prestar contas uma
vez que das teu último alento, te vás desta vida cheio de angustia e de
medo, lá vão estar os padres a quem perseguistes e insultastes, os
representantes dessa Igreja que ultrajastes por prazer, claro que te vão dar
a extrema unção e os santos óleos, não uma, mas muitas vezes, mas tu e eles
sabem que não servirão para nada, mas só para acalmar o pânico a que está
presa a tu alma ante o momento que tudo define.

Morres enfermo, padecendo do despejo, das complicações imunológicas, dos
terríveis efeitos secundários das curas que prometeram alongar a tua vida,
teus órgãos vão se deteriorando, uma a um, tuas faculdades mentais vão
perdendo o brilho que as caracterizava, teus líquidos e fluidos são
coletados em bolsas plásticas com esse fedor de morte que tanto te repugna.

Diga-me, neste momento, antes que te apliquem uma nova injeção para acalmar
as dores insuportáveis de que padeces, vale a pena que me digas que não te
possam tirar a dança – ah! – as viagens pelo mundo, os maravilhosos palácios
que te receberam, as paradas militares em tua honra, as limusines, os
títulos honoríficos, os pisos dos hotéis cinco estrelas, as faustosas cenas
de estado…

Diga-me agora que vomitas o mingau de abóbora que as enfermeiras te dão na
boca, se era sobre isso que se tratava a vida, pois os brilhos e as
lantejoulas já não aprecem nos monitores e máquinas de ressuscitação que te
rodeiam, as marchas e os aplausos agora são meros bipes e alarmes dos
sensores que regulam teus sinais vitais que se tornam mais débeis.Podes
escutar o povo do teu país lá fora do teu quarto?…

Deve ser tua imaginação ou os efeitos da morfina, não estás na tua pátria,
estás em outro lado, muito distante, entre gente que não conheces… Sim,
estás morrendo em teu próprio exílio, entre um bando de moleques a quem
confiou entregar teu próprio país, teus últimos momentos serão passados
entre cafetões e vigaristas, entre a tua coorte de aduladores que só te
mostram afeto porque lhes davas dinheiro e poder; todos te olham preocupados
e com raiva, nunca deixastes que nenhum deles pudesse ter a oportunidade de
te suceder; agora os deixas ao desabrigo e teu país à beira de uma guerra
civil… Era isso o que querias? Foi essa a tua missão nesta vida? Esquece-te
da quantidade de pobres, agora há mais pobres do que quando chegastes ao
poder; esquece-te da justiça e da igualdade quando praticamente lhe
entregastes o país a uma força estrangeira que agora teremos de desalojar à
força e ao custo de mais vidas. Tenho a leve impressão que agora sabes que
te equivocastes; acreditastes num conto de passagem e te julgastes
revolucionário, e por ser revolucionário… imortal; convocastes para o teu
lado os mortos, teus heróis, esses fantasmas que também julgavas ter vida,
Bolívar, Che Guevara, Fidel, e Marx que nunca conhecestes e que recomendavas
a sua leitura… Andar com mortos te levou à magia e aos babalaôs, te metestes
a violar sepulturas, e a fazer oferendas a uma coorte de demônios e
espíritos maus que agora te acompanham… Sentes a presença deles no quarto?
Estão vindo te cobrar, recolher a única coisa que deverias valorizar em tua
vida e que tão sinistramente atirastes na obscuridade e no mal, a tua alma.

Bem, me despeço; só queria que soubesses que passarás para a história do
teu país como um traidor e um covarde, por não teres retificado tua conduta
quando pudestes e te deixastes levar por tua soberba, por teus ideais
equivocados, por tua ideologia sinistra renunciando aos valores mais
apreciados, a tua liberdade e à liberdade dos outros, e a liberdade nos
torna mais humanos.

"O socialismo só funciona em dois lugares: no céu, onde não precisam dele,
e no inferno onde é a regra dos que sofrem". Nancy Iriarte Díaz

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Hugo  , seu hiena malcheirosa

Que já se vá tarde , corrupto e soberbo ser , como todos da tua alcatéia um
dia irão , pagar por aquilo que de mal fizeste aos seus .

Caudilho escroto , imagem mal acabada de herói que sempre quiseste passar
aos seus , despede-se agora , devastado , corroído por uma doença á quem se
julgava imune por seres um semi Deus . Vai juntar-se aos seus , peçonhento
ser , nos infernos , em mais um exemplo para o mundo de que enganar ,
esbulhar , tripudiar sobre um povo sofrido nunca acaba bem .

Peça para não expores seu já magro e fétido corpo á visitação publica pois
este mesmo público á  quem tanto perseguiste, maltrataste e arruinaste ,
cuspir-te-ão na sua cara outrora redonda  em sinal de indignação .

Daria meus últimos trocados para ver-te chegando ao juizo final , com esta
cara de paspalho , pose de idiota e porte de canalha , pedindo clemência por
seus atos impuros cometidos em vida .

Que sirvas de exemplo para a matilha brasileira , aboletada no poder e
absolutamente cônscia da impunidade , da sua pseudo auto suficiência e
também da pseudo autoridade que pensam possuir .

At merde aloors , Hugo shit

Fred
 

 


 


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