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31/08/2011
O outro lado do Projeto Bióleo

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É preciso tratar com seriedade e responsabilidade o destino final do lixo, principalmente dos resíduos tóxicos, a reciclagem é vital.

Leiam a matéria abaixo sobre o projeto Bióleo,.fornecida pela  assessoria de imprensa da Prefeitura e sintam como tem algo faltando ou alguma coisa  que fica no "ar" . Quanto ao projeto em si nada a opôr, mas a propaganda em cima dele fica parecendo existir  a intenção de desviar a atenção para o problema maior que afeta o Município, ou seja, o lixão. Quem não dá o exemplo não pode cobrar nada, e a Essencis com seu centro tecnológico de tratamento de resíduos até agora só jogou toneladas de terra em cima deles,  cade a reciclagem que o  projeto original previa? - e a cooperativa? e.....    pois é, parece que ficaram no papel. As toneladas de lama  de mercúrio que vem parar aqui também  estão convenientemente esquecidas da  " educação ambiental". O Prefeito Hamamto parece ter entrado de cabeça no projeto bióleo o que é ótimo,que  entre também nos 90% do projeto do lixão que não estariam sendo executados, afinal tapar o sol com peneira é coisa que só funciona no anedotário popular. O atual lixão é talvez o maior campo para desenvolvimento e execução de educação ambiental do País, basta cumprir o projeto original que não é barato, requer investimento de vulto tanto da iniciativa privada quanto público, além de   decisão política, mesmo da forma como está o lixão  tem lá suas vantagens, a lama de mercúrio, por exemplo, que provavelmente seria jogada no rio Cubatão com consequências imprevisíveis para o meio ambiente e as pessoas, agora tem endereço, resta enfrentar o desafio e arranjar uma utilidade para esses tipos de resíduos industriais extremamente tóxicos. Alguns Estados e Municípios da União já proibiram a lama de mercúrio em seu território, não é a solução adequada  porque as empresas geradoras  desse tipo de sucata ficam na situação cômoda de passar o problema adiante, por seu lado aqueles que administram lixões tem pouco interesse  em desenvolver processos de reutilização ou destinação final das bombas relógio lamacentas, simplesmente "guardam" o veneno para as gerações seguintes se divertirem. Sem a ação enérgica do poder público um dia certamente elas explodirão. .Enquanto isso  vamos tocando o bióleo, que é  bem mais prático e inofensivo.

Educação Ambiental (Matéria fornecida pela assesoria de imprensa da prefeitura)

Projeto Bióleo é implantado nas escolas de Caieiras

Depois de reduzir o impacto ambiental de Caieiras em 20%, o Projeto Bióleo implantado na cidade pelo Prefeito Hamamoto, agora leva às crianças da rede municipal a oportunidade de conhecer a importância de adotar medidas que preservam o meio ambiente e aplicá-las no dia a dia.
O projeto está sendo implantado inicialmente em 10 escolas de ensino fundamental e tem como objetivo é transformar Caieiras em uma Cidade Educadora onde os alunos passarão a ser agentes modificadores, que em conjunto com os educadores e a comunidade, promoverão uma mudança de comportamento, que será replicado à toda população.

Através da realização de orientações e palestras sobre educação ambiental e o incentivo à coleta de óleo de cozinha usado, o projeto Escola Bióleo, também prevê o comprometimento das crianças em busca do desenvolvimento sustentável do planeta, utilizando nossos recursos naturais de maneira consciente.

Segundo a gerente do projeto, Teodora Tavares, até agora mais de 80 mil litros de óleo de cozinha usado foram recolhidos na cidade, o que certamente reduz a poluição do meio ambiente. Ainda assim, Tavares alerta para outras pequenas atitudes que podem ajudar na preservação. “O meio ambiente também é “marrom”. Ao jogarmos um chiclete na rua, estamos agredindo o meio ambiente. Um simples papel de bala desprezado no trem ou metrô, também. Utilizar o seu carro para ir à padaria que fica a 100 metros de casa, igualmente,... e nenhum desses meios ambientes é verde, não é mesmo?”, explica.



Edson Navarro