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11/11/2015
Saiu em Julho o relatório final da CPI do lixão

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Embora tenha sido concluído em julho, aparentemente não houve divulgação. A conclusão foi de normalidade por parte da Essencis.

Recolhimento de impostos foram analisados e aprovados, relatório da Cetesb, contribuição ao fundo social, etc. Tudo em ordem como não poderia deixar de ser, para uma empresa cujo grupo fatura bilhões de reais, o relator Álvaro Berti e os demais vereadores membros da CPI Wladimir Panelli e Zéfinha, chegaram a conclusão óbvia.

Porém, a principal dúvida em cima da Essencis não é essa e sim a questão ambiental, o que era para ser um tratamento de resíduos, virou um lixão sofisticado, do projeto original que incluía tratamento, reciclagem, etc. sobrou as camadas de terra e lona por cima.

Mais grave que receber lixo de mais de uma dezena de Cidades, é o resíduo tóxico que vem junto. Enquanto Cidades proíbem esse depósito em seus limites territoriais, Caieiras recebe tudo e até lama de mercúrio. Claro, devidamente autorizado pela Cetesb.

No início de seu mandato o vereador Panelli fez vários discursos alertando para o passivo ambiental que vem sendo criado, o vereador Álvaro Berti se notabilizou por questionar justamente os danos ao meio ambiente, até tirou fotos do lixão da antiga Cavo de Curitiba, onde sobras de conteúdo tóxico vazavam de tambores enferrujados.

Agora o relatório final aponta que depois de vistoriarem milhares de documentos tudo está em ordem. Brilhante conclusão, o que fez mudar o antigo discurso dos vereadores? Defensores ferrenhos da questão ambiental, se restringiram em examinar documentos financeiros.

Felizmente temos eleições no ano que vem e o povo poderá escolher outra vez quem os representará. Esse relatório certamente será considerado, porque mostra uma mudança mal explicada no discurso e promessa de campanha.   



Edson Navarro