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24/11/2021
BUTANTAN ADVERTE

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CUIDADO COM ELE

Butantan adverte: ataques de cobras e escorpiões aumentam no verão

O escorpião amarelo (Tityus serrulatus) é uma praga rural e urbana, não existindo nenhum pesticida que consiga combatê-lo, relata o estudo. Eles costumam se esconder em frestas de pedras, barrancos, paredes e muros mal rebocados, madeira empilhada, entulhos, ralos e forros e gostam muito de umidade e pouca luz. Em algumas regiões, há verdadeiras infestações desses animais. Mouzarllem conta que, recentemente, leu em um jornal diário de Ribeirão Preto o caso de uma senhora que vivia na zona urbana e tinha capturado 60 escorpiões em sua residência, em um período de onze meses. Segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde, houve um aumento do número de casos no estado de São Paulo em torno de 1000%, entre os anos de 2000 a 2017.

Quem mora na cidade também não está livre de sofrer algum tipo de acidente, como consta no estudo. O animal está adaptado aos centros urbanos, onde há acúmulo de entulho e lixo. O escorpião amarelo pode ser encontrado até mesmo em apartamentos altos de prédios, nos quais sobe pelo encanamento. O motivo de sua rápida replicação, além de não haver pesticida eficiente para combatê-lo, é o fato de a fêmea, sozinha, conseguir se autofecundar, processo denominado partenogênese. Cada fêmea gera até trinta filhotes por ninhada, podendo ter até duas ninhadas por ano, de acordo com o estudo.

As medidas de controle e manejo dos escorpiões consistem na busca ativa com a captura de exemplares realizadas pelos técnicos da Vigilância Ambiental e Epidemiológica e evitar a formação de ambientes propícios à ocorrência e proliferação desses animais, como o acúmulo de lixo, de madeiras velhas e entulhos em geral.

Como proceder em caso de picadas?

Segundo o Ministério da Saúde, o verão é o período de maior risco para a proliferação de animais peçonhentos. Quando a pessoa é picada por escorpião, recomenda-se lavar o local com água e sabão, manter a região da picada voltada para cima, beber bastante água e levá-la ao pronto-socorro o mais rápido possível.

 



Jornal Da Usp