03/02/2010
Faça o bem a si mesmo

Eu costumava contribuir financeiramente com todo tipo de coisa. Se eu
estava andando pela rua e alguém me pedia dinheiro, eu dava. Se uma
senhora me telefonava, pedindo que eu comprasse três toalhinhas de mesa
por 30 dólares, eu comprava. Quando as pessoas apareciam no meu
escritório vendendo amendoins mofados eu pensava “Credo!” e comprava
três saquinhos. Depois perguntava a mim mesmo: “mas para que causa eu
fiz minha contribuição?”, e então me dava conta de que não tinha a
mínima idéia da resposta! Pode até ser uma atitude generosa fazer
doações para a caridade, mas eu não estava fazendo aquilo por
generosidade. Fazia principalmente por estar preocupado com o que os
outros iriam pensar de mim. Eu não queria parecer um sovina, por isso
contribuía... para que todos me considerassem um cara legal – e isso
para mim estava ótimo.
Com muita freqüência, eu me preocupava com o que as pessoas iriam
pensar, em vez de considerar o que eu queria. Nunca enviava pratos para
serem refeitos nos restaurantes, nem pedia aos vizinhos para baixarem o
volume da música, e raramente devolvia mercadorias com defeito a uma
loja. Mas, enquanto eu achava que estava sendo amigável, na verdade
estava sendo fraco. Minha experiência de vida me mostrou que muitas
pessoas têm esse mesmo tipo de preocupação devido à necessidade de serem
aprovadas pelos outros...
Para manter o controle sobre nossas vidas e viver plenamente, nosso
grande desafio é eliminar essa compulsão em obter a aprovação alheia...
Preocupar-se com o que os outros pensam a nosso respeito é um hábito
difícil de ser quebrado, mas pode haver resultados trágicos se não o
fizermos. Com freqüência, pessoas sensatas se condenam a uma vida
inteira de dedicação a empregos que elas simplesmente odeiam,
simplesmente por pensarem no que as pessoas iriam dizer se elas
deixassem essa posição segura... Em poucas palavras: ao respeitar os
outros, não deixe de ser verdadeiro consigo mesmo. Se as pessoas
discordam de suas idéias ou de seu estilo de vida, o problema é delas,
não seu.

Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"

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