19/05/2025
Vivemos protegidos e as Ilusões

Vivemos protegidos, As ilusões e Mudança drástica

Vivemos protegidos
Nós que vivemos neste mundo podemos viver tranquilos porque temos a proteção que vem lá do além. Podemos até dizer que vivemos num paraíso terrestre sem qualquer medo que nos ocorra algum perigo que nos seja fatal (risos). Consultando a história mundial se fica sabendo de fatos que abalaram a humanidade que continuou a existir independente das preocupações que as tragédias poderiam se repetir. O terremoto que houve em Lisboa, Portugal, matou cerca de 100 mil pessoas. Se não tivesse havido proteção do Céu muito mais pessoas teriam morrido também. A gripe espanhola de 1918–1919 foi uma pandemia que provocou cerca de 40 ou 5O milhões de mortes. Se não tivesse havido proteção do além, muitos mais teriam morrido (risos). 

O holocausto que houve durante a segunda guerra mundial (1939-1945) que vitimou, entre outros, 6 milhões de judeus, teria vitimado muito mais se não houvesse tido proteção celestial (risos). A pandemia da covid-19 que houve no Brasil causou a morte de cerca de 700 mil pessoas. Se não tivesse havido proteção muitos mais teriam morrido (risos). A peste negra ou peste bubônica que teve origem na Ásia Central e se espalhou pela Europa entre os anos de 1347 e 1351 resultou na morte de milhões e milhões de pessoas. Deve ter havido proteção do além, pois se não tivesse tido, o número de mortes teria sido bem maior (risos). 
Altino Olímpio 

As ilusões foram necessárias
Ainda estou por aqui. E ainda estar por aqui é se lembrar de muitos que já não mais estão por aqui. Quanto mais aqui se fica mais se fica isolado e afastado daqueles que agora estão por aqui que até fazem pensar que não sou mais daqui. A vida como ela é, ela que é um começo, um meio e um fim, a ninguém ela poupa do destino do dia de desaparecer para sempre. Na infância ela é ingenuidade, na juventude ela é só ilusão e na velhice ela é só recordação. Os jovens quase nem se lembram que num dia qualquer ao envelhecerem vão morrer. Os velhos que já estão próximos da morte, se ainda bem conscientes, devem se lembrar que também eles quando mais jovens viveram de suas ilusões.

As ilusões são os “ingredientes” da vida que nos faz viver para sermos inconscientes da realidade que é o existir. Um viver cheio de tropeços intercalados com menos momentos de alegria e mais com momentos de inquietações.  Entretanto, parece mesmo que a vida sem ilusões não tem graça. Quem muito já viveu e já vive sem elas pode conviver com um vazio existencial que outrora era preenchido por elas, as ilusões. Entretanto, bem que o tempo perdido com elas poderia melhor ter sido aproveitado para algo maior, de mais valor para a vida. Mas, talvez, esse algo maior também seja uma ilusão (risos).
Altino Olímpio 

Mudança drástica
Hoje, quem como eu se lembra de como era o ensino primário nas escolas? As crianças e alunos daquelas épocas passadas, até já esquecidas, ao cumprirem os quatro anos de ensino se diplomavam alfabetizados. Muitos garotos ao frequentarem a escola já aos seis anos de idade, se não fossem repetentes, aos dez anos já estavam diplomadas e ficavam zanzando pela vida, isto é, mais ficavam envolvidos em brincadeiras até aos quatorze anos, idade esta de quando já legalmente poderiam trabalhar, ter os seus empregos registrados em suas “carteiras profissionais de menor”, dos quatorze aos dezoito anos de idade. 

Mas, a partir do ano de 2006 o curso primário, isto é, o ensino fundamental sofreu uma mudança. Os quatro anos do até então curso foi regulamentado para ser de nove anos. Os autores dessa mudança diziam que foi para assegurar a todas as crianças um tempo maior de convívio escolar e maiores oportunidades de aprendizado com mais qualidade (Até pareceu mesmo rsrsrs) e hoje, como se sabe, muitos dos alunos desde o ano 2006 nem sabem entender um texto qualquer. Tem aqueles que com ar de superioridade até dizem: “eu não gosto de ler”. Livros, então, para pelo menos obter alguma cultura, são desprezados. Em 2006 quem sancionou a tal lei da mudança no ensino foi o então Lula, Presidente da República, muito interessado na evolução mental e cultural dos jovens brasileiros (risos).
Altino Olímpio



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