11/07/2011
Preferências

Na sua imensidão, na expansão de suas galáxias e infinitas estrelas, o universo está a ser o que é sem sabermos por que e pra que ele é. Ele não identifica ou qualifica particularidades onde possa ter preferências por elas. Nada lhe é exclusivo. Para o universo o todo é o tudo. A preferência, até onde sabemos, ela é uma aptidão humana. Para a preferência existir na vastidão teria que haver à parte ou, inserido e destacado nela, um ser racional com igual aptidão de preferência. Contudo, não haveria como definir tal ser na vastidão. Para tanto, tal ser teria que estar ao alcance de nossa consciência. Não estando não nos existe, mesmo que possa existir. Mas, aqui no planeta terra, os seres humanos acreditam ser a preferência do “inventor” do universo. Interessante isso. Se não se consegue abarcar, enquadrar, circunscrever, definir conscientemente e igualmente tal inventor, como os humanos conseguem captar essa preferência dele por nós? Aqui me vem o dizer do Rei Salomão: Vaidade, vaidade das vaidades. Seres humanos... Pobres criaturas. Envolvidas com suas múltiplas preferências em seus modos de existir pensam que o existir delas seja também a preferência de um poder sobrehumano, mesmo que, não consigam distingui-lo. Nas catástrofes quando são ceifadas muitas vidas, inclusive de crianças, “anjos” ainda, é “perceptível” a existência da invisível preferência “protetora” por essas vidas. “Homem, o eterno desconhecido de si mesmo”. Ele, desde tempos remotos esteve e ainda está com seu teodolito espacial a fazer medições topográficas para o perímetro do céu, lugar este no universo onde se “calcula” estar à atenção e a preferência por nós. Trabalho este a ser conferido apenas por aqueles que por aqui morrem. Quem continua por aqui vivendo, poderia, de preferência, refletir sobre o que não se consegue refletir. Isso esclareceria tudo o que o ser humano gostaria de saber. Aliás, muitos já estão incorporados nisso.

Altino Olympio

Altino Olímpio

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