25/01/2012
Rancho do clube da cachaça

 

                                 Rancho do clube da Cachaça


Hoje dia 23 de janeiro de 2012 acordei, fiz minhas necessidades diárias e fui tomar café.
De repente olhando para o céu azul e vendo os pássaros cantando felizes fui tomado por uma
vontade de escrever essa  crônica. É sobre um amigo de nome Olavo e também sobre as pessoas que convivem com ele num Rancho ao pé da Serra da Cantareira, a beira da Barragem de Mairiporã, distante 17 km da minha casa. Eu vou até o Rancho graças à benevolência do meu amigo Nenê. Ele tem um horário de saída pré-fixado 9,45 horas, com uma tolerância de cinco minutos, passaram disso, “adios”, pois, ele vai embora. Mas, isso é uma passagem insignificante embora sirva para se aprender a respeitar o próximo quando se depende de uma carona. Daí quando chegamos ao Rancho já fomos recepcionados por dois lindos cachorrinhos de nomes “Não Sei e o Top”. Eles latiram por dois minutos sem parar para mostrar a alegria de nossa chegada. Entrando na varanda do Rancho encontramos com o “Xampu e o Albert”, são dois gatos maravilhosos, podem acreditar. O Albert tem uma cadeira só pra ele e o Xampu nem ligou, pois, ele se estirou no chão ao nosso lado, onde nos acomodamos numas cadeiras ao redor de uma mesinha com alguns “utensílios” sobre ela, necessários para duas horas de conversa “ferrada” na observação dos transeuntes, dos carros, falar de política e etc. Logo chegou um nosso amigo, o Cid. Um jovem aposentado que tem a mania de sentir muito calor, não sendo de Andropausa, mas sim, por uma grande camada de pelos que cobre todo o seu tórax (diria que ele se parece com um coelho). Pessoa muito boa e generosa, ele adora ficar de frente para o quintal do Rancho, onde existe uma pequena floresta, e podem acreditar, existe uma variedade enorme de pássaros, esquilos e até uns macaquinhos Saguis que, vem em busca de alimentos, onde, o Cid providenciou um “Giral” pra que eles comam. Na parte de baixo existe uma pequena horta onde encontramos alguns pés de pimenta Cambari e o Cid plantou algumas mudas de temperos e chás. Nesse mesmo ambiente temos a “Coni e o Voltei“, mais dois cãezinhos lindos. A Coni está grávida e deve trazer ao mundo, mais meia dúzia de filhotinhos. Mais próximo ao estabelecimento do Sr. Olavo tinha mais um cãozinho de nome “Fui“ e todos são muito bem tratados e queridos.  Uma observação: A Coni tinha um irmão que se chamava “Sili“ e formava a dupla SILICONE, nome dado pelo Senhor Nenê. Sili morreu e ai só ficou a Coni. Nessas idas e vindas, o Olavo recebe sempre a visita de seus netos, o Gustavo e a  Rafaela, duas crianças maravilhosas, filhos da Camila e do Wander, pessoas maravilhosas também que, nos recepcionam bem, isso, mais pela Camila porque o Wander trabalha em São Paulo e nem sempre pode nos recepcionar. O gostoso dessa reunião de pessoas é que você sempre leva uma noticia de casa ou da TV ou do jornal e é motivo para que a discussão sobre quaisquer assuntos fique quente. Muitas vezes discutimos sobre futebol, mas, mais gosto de política. O SR. Olavo tem mais dois filhos, o Olavinho e outro que me foge o nome neste momento e peço desculpas. Nesse vai e vêm os outros netos aparecem também e ficam por perto.
A prestadora de serviços domésticos do Seu Olavo se chama Silvana, sendo muito prestativa e mantendo o lugar sempre bem cuidado aos olhos do Sr. Olavo, de quem nada escapa e ele consegue dar atenção a todos, mesmo no entra e sai do armazém que tem lá, onde compra seus mantimentos. Naquelas duas horas de convivência lá aconteceu de tudo e não deu vontade de ir embora.


Boa- tarde, só foi isso que deu vontade de escrever
Luiz Carlos Corradini
 


Altino Olímpio

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