20/02/2020
A missão na Vida

A missão na vida Os seres humanos, os meus iguais muitas vezes eles me são desiguais. Isso mesmo, pois, muitas coisas que eles levam a sério eu levo na brincadeira. Várias vezes ouvi dizer que não se deve brincar com coisas sérias e, falando sério, sempre me esqueço disso. Outro dia lembrei-me que não poucas pessoas acreditam que todos nós temos uma missão na vida.

Interessante! Ao me encontrar com um amigo, falei-lhe sobre essa tal missão e perguntei se ele acreditava nela. Ele respondeu que sim daí lhe perguntei se ele sabia qual era a missão dele. Ele disse que não sabia. Ai lhe falei “o que adianta ter uma missão na vida sem saber qual ela é”. Ele ficou um pouco pensativo e reagiu assim: E você sabe qual é a sua? Respondi-lhe que também não, mas, iria tentar descobrir qual era.

Logo ao voltar para casa fiquei “matutando” sobre qual teria sido a missão que eu teria que desempenhar na vida. Quase oito bilhões de pessoas vivendo neste mundo e se todos viessem a cumprir as suas missões a terra será um paraíso para se viver. Mas, o que me importava era saber qual era a minha missão ou se eu era “desmissãonado” sem mais ter o que fazer neste planeta. Então um gato miou pra mim e... EUREKA! Descobri a minha missão.

Além do destino final da minha vida, o de limpar cocô de gatos, minha missão é a de cuidar de alguns deles. Cinco são irmãos e quando nasceram nenhum foi dado e assim não foram separados. São eles, o Elegante, o Corinthians, o Fofão, a Belinha e a Mascarada. Depois de muito tempo, meses, o gato branco amarelado ou amarelo branqueado que todos os dias aqui em casa comparecia para comer e pra isso sempre me chamava, me miava, ele que era gato de rua não é mais porque aqui veio morar.

Ele não tem nome porque ainda não foi batizado. Agora aqui todos nós somos felizes, ainda mais que encontrei a missão da minha vida. Antes de ter os gatos até que eu me dava bem com os seres humanos. Mas, depois que os bichanos com companheirismo constante naquele onde eu vou todos eles vão atrás, isso e mais a fidelidade que eles me demonstram ter, me deixaram quase sem tempo de me relacionar com os seres humanos e por isso sinto muitas saudades deles (até parece, risos). Altino Olimpio



Leia outras matérias desta seção
 » Nesta época quantos iluminados existem no mundo?
 » Opiniões ou conclusões impopulares
 » Turismo na UPA de Perus
 » A solução
 » No mundo existem crédulos e incrédulos
 » Joana d’Arc (1412 – 1431)
 » Foram tempos de fascinação
 » Não vou, é muito longe
 » Somos acúmulos do que mentalmente recepcionamos
 » Quando a vida é bela ou cor de rosa?
 » Reflexões 
 » Só sei o pouco que sei e mais nada
 » Conversa entre amigos do antigo Orkut
 » O “me engana que eu gosto” é sempre atual
 » A mulher do ai, ai, ai
 » Quando nós seremos nós mesmos?
 » Viver muito cansa?
 » A aventura de viver
 » Esquecidos, o céu, o sol e a lua 
 » Uma lembrança que a memória não esqueceu

Voltar