24/04/2012
Torcidas organizadas ....

Uma partida de futebol .....

Samuel Rosa do grupo "Skank", em letra de música escreveu "Posso morrer pelo meu time / se ele perder, que dor, que imenso crime / posso chorar se ele não ganhar / mas se ele ganha, não adianta / não há garganta que não pare de berrar". Retratou o artista a paixão do povo brasileiro pelo esporte originariamente inglês, com triste e certamente impensada paródia, afirmando que se poderia morrer pelo time. A mídia nos tem trazido uma série de reportagens a respeito das torcidas organizadas e os crimes por estas praticados. Esporte é vida, saúde, não morte e violência. Grupos cuja motivação ainda não fomos capazes de averiguar tem se valido desse gosto brasileiro para incitar, com muito maior alcance em função dessa ferramenta potentíssima da internet,  a prática da intolerância, da violência, e de crimes de um modo geral. O "estatuto do torcedor", vigente desde o ano de 2003 (pasmem, são nove anos) traz preceitos cuja aplicação talvez pudesse tornar mais efetiva a repressão de criminosos infiltrados em grupos de torcedores. Além da lei específica, há ainda uma série de crimes duramente apenados no Código Penal Brasileiro de possível aplicação no caso concreto, que certamente demoveria os mais empolgados desordeiros de plantão... Mais uma vez assistimos a omissão do estado brasileiro determinar situação critica, indiferente a lágrimas de pais e mães que perdem seus filhos em tão hedionda e estéril violência. 


Fábio Cenachi

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