01/11/2012
Era uma vez...

Há muitos anos, num reino distante, os camponeses perderam a confiança na
nobreza e na elite feudal, sendo espoliados por pesados impostos, sem equivalente nos reinos vizinhos, nem mesmo naqueles nos quais as famílias darealeza tinham a mesma origem e seus súditos guardavam características relativamente próximas. O descrédito assolava os plebeus, quando começou a se verificar que alguns bárbaros nômades começavam a oferecer proteção ganhando sua confiança. Estranhamente se desenvolvia uma cultura que privilegiava o  ubversivo, em detrimento à velha ordem instalada. Tudo ia seguindo aos trancos e barrancos, até que em um dos condados, dos mais desenvolvidos aliás, os bárbaros, demonstravam ter perdido sua característica de horda selvagem e ganhavam contornos organizados. Os nobres, percebendo o fenômeno, decidiram firmar um tratado com os selvagens buscando uma sensação de aparente tranquilidade. Alguns até se gabavam, desdenhando da sorte de um território vizinho que às escâncaras havia sucumbido ao domínio bárbaro. Ocorre que os selvagens, sentindo-se cada vez mais fortes, decidiram combater os exércitos do rei, iniciando uma série de ataques sem precedentes na história daquela civilização, disseminando grande onda de pânico entre os pobres camponeses. O movimento foi prontamente debelado pelos cavaleiros cruzados, sufocados nas mais profundas masmorras dos castelos. Alguns anos se passaram e as hordas recuperadas novamente resolveram atentar contra o reino, todavia agora valendo-se de legiões assassinas que agiam nas sombras, atentando contra os cansados paladinos quando se encontravam despidos de suas armaduras e distantes de seus irmãos de cavalaria, que continuam em prontidão. Nem o rei nem seu ministro da guerra admitiam o lamentável incidente. Do que falamos?! Ora! De histórias de cavalaria de revistas em quadrinhos! Sobre o que mais poderia ser tamanho absurdo? .



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