18/01/2013
A internet à beira do caos

Que somos dependentes da internet isto já está provado afinal, a maioria das atividades comerciais hoje dependem dela. O que não sabíamos, no entanto, é que esta dependência nos faria também, reféns dos péssimos serviços prestados pelas operadoras de telefonia e banda larga. Não se ouve elogios. Ao contrário, os Órgãos de  defesa do consumidor registram os maiores índices de reclamações que vão desde o atendimento dos “call  centers”  até os da área especializada propriamente dita. Resumindo... Atendimento de baixa a péssima resolutividade.
Eu mesma vivi, recentemente, uma experiência desgastante. Foram 15 dias sem conexão, centenas de chamados ao 103-15 e outras tantas a um canal  exclusivo da Ouvidoria da Vivo que serviu apenas para  prorrogar, ainda mais, o prazo para a tal visita técnica.
Diante destes problemas  pergunto então: Qual seria  verdadeira função da Anatel em meio a tantos descontentamentos e desrespeito ao consumidor? Como Órgão fiscalizador, já não é conhecedor de todas as deficiências e turbulências do sistema brasileiro? Como Órgão fiscalizador não deveria colocar-se de forma mais austera e dinâmica antes que, o caos se instale, desestabilizando toda comunicação hoje feita via  internet? Porque continua atuando tão pacificamente, se limitando  simplesmente a  pontuar problemas já tão conhecidos e habituais? Há  necessidade de  investimentos  mas e daí? Investimentos  já não deveriam ter sido feitos ao longo de todos estes anos, desde a privatização da empresa?  Ficaram na história é claro!
É evidente que houve aumento da demanda. Como é  evidente também que a arrecadação, pela venda de todos os produtos disponíveis , também aumentou. Portanto falta de recursos não parece ser uma justificativa coerente.
A verdade é que  estamos num  beco sem saída. Não há concorrência. A banda larga via satélite ainda não passa de projetos experimentais. O mesmo acontece  com relação à conexão por cabos elétricos. E enquanto sonhamos com novas alternativas, ficamos contra o muro, reféns das operadoras de telefonia que fazem o que querem ,  dominando o  meio de campo sem os merecidos contra ataques e lucrando, gananciosamente, com seus  caros serviços e propagandas enganosas.
A população brasileira já tem certeza de que foi ludibriada e que a palavra qualidade foi apenas metáfora  usada num momento  de incentivo às privatizações. Acreditou em modernas tecnologias, em bom atendimento e principalmente em tarifas condizentes e justas. Mas, foram promessas, como sempre eleitoreiras e que rapidamente foram  esquecidas. 
Sabe-se que a internet e todo serviço telefônico hoje, faz parte de um pacote de primeiras necessidades da sociedade capitalista. Tornou-se um serviço  essencial. Mas, enquanto o monopólio estiver atrelado às mãos de um único grupo prestador,  continuaremos  expostos  e submetidos a esta ditadura  comercial.
E para que os prejuízos não sejam  ainda maiores, correto seria  uma intervenção  do Governo Federal , decretando leis mais rígidas, punitivas e  até mesmo indenizatórias aos clientes prejudicados pelas repetitivas  falhas do setor. Da mesma forma, incentivos deveriam  ser oferecidos  às outras  empresas para que também  se interessem por esta fatia lucrativa do mercado da comunicação. A competitividade é a única solução para o crescimento econômico e a única forma de  encerrar este  círculo de  exclusividade e  monopólio vergonhoso. Que se aplique então, as verdadeiras leis  em benefício de uma nação! Doa a quem doer.

FATIMA CHIATI                                                                                          www.fatimachiati.li9.com.br  (visite o blog)
 



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